Software Livre X Software Proprietário: A importância dos softwares na educação da sociedade contemporânea.

Este texto possui como objetivo definir Software e esclarecer os conceitos de Softwares Livre e Proprietários, evidenciando a diferença entre eles e quais suas principais vantagens e desvantagens, além de compreender a importância destes softwares no processo educativo na sociedade contemporânea.

O Software é um conjunto de programas do computador que determinam os programas básicos, utilitários ou aplicativos, que ele tem para serem usados. Eles podem ser classificados em softwares de sistema ou softwares de aplicativos, o primeiro é responsável por todas as funções do computador possibilitando uma comunicação entre usuário e maquina, o segundo são programas que permite o usuário realizar tarefas especificas.

O Software Livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre, e com o acesso do seu código-fonte.

Enquanto o Software Livre é mais acessível, o Software Proprietário é fechado. O Software Proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu criador ou distribuidor.

A maior vantagem do Software Proprietário é que os produtos são exaustivamente testados em laboratórios antes de seu lançamento para o público. Além disso, o consumidor tem garantias como assistência técnica, suporte e um completo trabalho de pós-venda. A desvantagem é que os códigos são fechados, as customizações são obrigatoriamente acompanhadas pelo fabricante e cada alteração ou novo lançamento envolve autos custos devido à grande estrutura que estas empresas sustentam.

Entres as vantagens de utilizar o Software Livre estão: a liberdade de escolha, possibilidade de modificar o software para funcionamento específico, disponibilidade ilimitada de aplicativos para todas as áreas. Entre desvantagens podemos citar a pouca disponibilidade de jogos e programas voltados ao entretenimento e os drivers para dispositivos não atendem todos os periféricos, e principalmente a dificuldade de adaptação por parte dos usuários acostumados com outras plataformas (Windows e Mac).

O grande progresso tecnológico das ultimas décadas e a popularização dos computadores pessoais e da internet têm contribuído para uma serie de mudança nas relações sociais, econômicas, culturais, e éticas no mundo.

Os softwares educativos computadorizados são elaborados especificamente para ensinar de uma maneira interativa. Essa técnica envolve o estudante em uma atmosfera agradável e animada. A intenção do individuo em alcançar uma boa pontuação nos jogos mantêm a atenção e a motivação elevados.

A engenharia de softwares educativos, aliados aos estudos psicológicos cognitivos e as teorias educacionais humanistas, nos mostra que dentro dos jogos educativos. Os meios de resgatar valores fundamentais para o aprimoramento do ser humano. O uso da tecnologia na sala de aula, requer mudanças no paradigma atual de ensino. E um dos principais problemas são os professores que se dizem adeptos as tecnologias trocam suas aulas por uma apresentação de slides ou por apresentação de filmes. O software educativo não tem a intenção apenas de diversão e sim de auxilio na aprendizagem do educando.

É notório que o Software Livre não atende a todas as necessidades, principalmente das grandes empresas. O mesmo tem avançado muito o seu uso devido a facilidades e recursos práticos, muitas vezes a gosto do usuário. O mais importante é que o individuo conheça bem todos os Sistemas Operacionais e aplicativos que estão no mercado sejam eles Livres ou Proprietários, pois assim ele poderá aplicar cada um no que for mais eficiente. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas está conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.

Referências:

http://www.workpedia.com.br/34406/software.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software

http://br-linux.org/faq-softwarelivre/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_propriet%C3%A1rio

http://www.via6.com/topico.php?tid=90649

http://bvs4.icml9.org/gt/ti/public/documents/Apresentacao_BVS-150111.pdf

http://sobrewebradio.wordpress.com/2008/10/17/vantagens-e-desvantagens-do-software-proprietario/

gufsc.das.ufsc.br/tiki-download_file.php?fileId=4

Evento imperdivel essa sexta feira

Ficou pequeno, quase não da pra ler, mas a tentativa é que conta

"Sexta-feira, dia 29 de Agosto, o psicanalista e educador Rubem Alves, em parceria com o graduando Raimundo Veloso, realizará uma palestra abordando a influência da tecnologia na educação."

Blog como recurso didático

Por que um blog à formação do Pedagogo?

É um interessante recurso didático em exercício.

Possibilita a ampliação e enriquecimento da formação acadêmica com Educação a Distância.

“Blog, abreviatura do termo em inglês weblogs, tem como características a facilidade em que pode ser criado, editado e publicado.(...) A possibilidade da criação coletiva e a aproximação de alunos e professores são apontadas como as principais contribuições que os blogs podem trazer para o processo de ensino e aprendizagem.” (GUTIERRE, 2006)“Blogs não são apenas ferramentas para atividades jornalísticas e intelectuais individuais, mas espaço para debate, construção conjunta de conhecimentos e criação de redes sociais. Há várias possibilidades de uso pedagógico de blogs em atividades educacionais. A questão tecnológica não constitui barreira, pois os processos de criação e edição são tarefas relativamente simples. Anotações de aula, produção de textos, apresentação e discussão de projetos escolares, preparação de eventos, relatórios, análise de obras literárias e reflexão sobre temas específicos são apenas algumas das possibilidades. A criatividade pessoal e coletiva determinará a utilização. Como os blogs são informais, escritos a partir do ponto de vista pessoal, blogs de alunos podem enfocar muitas vezes interesses próprios e nem sempre assuntos do curso ou da disciplina. Em todo caso, o uso de blogs é um ponto de partida para reflexões e mudanças nos papéis desempenhados por professores e alunos, com alunos assumindo um papel cada vez mais proativo.” (VOIGT, 2007)

Quer saber mais sobre blogs como recurso didático?GUTIERRE, Priscilla Brossi. Blogs na sala de aula. Disponível em

<http://www.educarede.org.br/educa/revista_educarede/especiais.cfm?id_especial=221

VOIGT, Emílio. Web 2.0, e-learning 2,0, EAD 2,0: para onde caminha a educação a distância? Disponível em <http://revistas.cin.ufsc.br/index.php/Aprender/article/viewPDFInterstitial/241/308>

Aprendizagem Mediada pela Tecnologia: Um Novo Modelo

O modelo de educação que caracterizará a sociedade da informação e do conhecimento provavelmente não será calcado no ensino, presencial ou remoto: será calcado na aprendizagem. Conseqüentemente, não será um modelo de Ensino a Distância, mas, provavelmente, um modelo de Aprendizagem Mediada pela Tecnologia.

Esse modelo deverá ser centrado no aprendente, em suas necessidades, em seus interesses, em seu estilo e em seu ritmo de aprendizagem. Quem quiser participar desse processo terá que disponibilizar, não cursos convencionais ministrados a distância, mas, sim, ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem.

A Internet e a Web, ou seus sucedâneos, certamente terão um papel fundamental nesse processo.

A Internet, especialmente através da Web, caminha rapidamente para se tornar o grande repositório que armazenará todo tipo de informação que for tornada pública no mundo daqui para frente. O modelo, daqui para frente, não será alguns (os ensinantes) transmitindo informações a outros (os aprendentes), mas muitos (estudantes, trabalhadores, qualquer um que precise) vindo em busca de informação em lugares em que sabem que podem encontrá-la (a Web). Em linguagem da Internet, o modelo será muito mais “pull” (busca da informação) do que “push” (entrega da informação).

A tarefa de discutir, analisar, avaliar, e aplicar essa informação a tarefas práticas será realizada, mais e mais, não através da escola, mas através de grupos virtuais de discussão, onde cada um se alterna no papel de ensinante e de aprendente. O que é virtual aqui é o grupo, não a aprendizagem: esta é suficientemente real para satisfazer a maior parte das necessidades de aprendizagem das pessoas.

Se a escola puder se reinventar e tornar-se um ambiente de aprendizagem desse tipo, ela pode sobreviver. Mas a Internet, a Web, correio eletrônico, bate-papos, discussões baseadas em texto (grupos de discussão), videoconferências, etc., precisarão estar no centro dela e se tornar parte de sua rotina. O que aqui é dito da escola aplica-se a escolas de todos os níveis, inclusive às universidades.

Fonte